segunda-feira, 22 de março de 2010

De volta a felicidade de amar e ser amada

Pois é, com um poema aqui deixei as minhas duvidas, com outro poema aqui deixo os sentimentos mais recentes....



Se tu viesses ver-me hoje á tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas de um beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os meus olhos se me serram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Se tu viesses ver-me, por Florbela Espanca
E com isto não fica muito mais a dizer, pois nem eu sei o que dizer a isto...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Peço imensa desculpa pela minha ausência XD

A todos os que sentiram a minha falta (eu sei que ninguém deve ter sentido mas faz-me sentir importante pensar que sim XD), peço imensa desculpa, mas a minha vida de estudante não me tem deixado muito tempo para vir aqui deixar os post's que voces tanto gostam (sim eu sou uma pessoa ocupada).
Prometo passar a ser mais regular e continuar com as minhas divagações maravilhosas que eu sei que já têm fãs (isto é veridico, juro). Por agora deixo-vos com um video muito engraçado que me deram a conhecer esta semana.
http://www.youtube.com/watch?v=m1TnzCiUSI0

Kisses Ange£_$torm

sábado, 6 de março de 2010

Apenas mais um dia...

Hoje sem nenhum maravilhoso tema para uma divagação filosofica deixo aqui apenas o meu descontentamento pelo mau tempo que está em mais um belo fim-de-semana, ter que ficar em casa so porque está chuva é a coisa mais frustrante do mundo.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Uma conclusão??

Uma conclusão?? Talvez sim... Sempre ouvi dizer que o acaso não existe, apenas o destino. Este tras acasos para a nossa vida, que por acaso mudam a nossa maneira de pensar, que por acaso mudam a nossa vida e por acaso nos tornam mais felizes. Sendo assim acho que prefiro acreditar no acaso, mas deixo a minha vida nas mãos do destino...

quarta-feira, 3 de março de 2010

A eterna duvida...

Já aconteceu a toda a gente ter duvidas sobre o que fazer, duvidas essas muitas vezes provocadas por experiencias anteriores, que fazem com que não consigamos ter a certeza do caminho a seguir. O que devemos fazer então? Deixar-nos levar pelo medo que volte a acontecer tudo de novo? Esquecer tudo o que está pra trás e pensar que desta vez vai ser diferente? E se não for diferente, conseguiremos voltar a passar por tudo de novo enquanto pensamos que podiamos ter tomado a decisão certa mas não o fizemos? Qual será a escolha mais acertada, o acaso ou a razão? Álvaro de Campos responderia:

"No acaso da rua o acaso da rapariga loira.
Mas não, não é aquela.
A outra era noutra rua, noutra cidade, e eu era outro.
Perco-me subitamente da visão imediata,
Estou outra vez na outra cidade, na outra rua,
E a outra rapariga passa.
Que grande vantagem o recordar intransigentemente!
Agora tenho pena de nunca mais ter visto a outra rapariga,
E tenho pena de afinal nem sequer ter olhado para esta.
Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso!
Ao menos escrevem-se versos.
Escrevem-se versos, passa-se por doido, e depois por génio, se calhar,
Se calhar, ou até sem calhar,
Maravilha das celebridades!
Ia eu dizendo que ao menos escrevem,-se versos...
Mas isto era a respeito de uma rapariga,
De uma rapariga loira,
Mas qual delas?
Havia uma que vi há muito tempo numa outra cidade
Numa outra espécie de rua;
E houve esta que vi há muito tempo numa outra cidade,
Numa outra espécie de rua;
Por que todas as recordações são a mesma recordação, tudo que foi é a mesma morte,
Ontem, hoje, quem sabe se até amanhã?
Um transeunte olha para mim com uma estranheza ocasional.
Estaria eu a fazer versos em gestos e caretas?
Pode ser... A rapariga loira?
É a mesma afinal...
Tudo é o mesmo afinal...
Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal."
Acaso, por Álvaro de Campos
Percebem agora? Será a rapariga loira diferente? Serei só eu diferente? Ou voltará a ser tudo o mesmo...?
E é esta a minha eterna duvida, seguir a razão que me protege de voltar a sofrer o mesmo ou acreditar que o acaso tornará tudo diferente???